A cisticercose bovina e suína, geralmente não manifestam sinais clínicos; no entanto no exame post-mortem pode-se observar a formação de cisticercos. A cisticercose humana pode se manifestar de forma disseminada com formação de cisticercos na musculatura, ou pode-se manifestar como uma oftalmocisticercose e/ou neurocisticercose.
sintomas: dores nos olhos e perda da visão; e convulsões, distúrbio de comportamento e hipertensão intracraniana; respectivamente. A teníase engloba vômitos, dor abdominal, debilidade, emagrecimento, flatulência, diarreia ou constipação.
O controle e profilaxia do complexo teníase-cisticercose baseia-se na cocção adequada dos alimentos, congelamento das carnes (em temperaturas inferiores a - 15 C por 6 dias), controlar o acesso dos animais às fezes humanas, diagnóstico e tratamento da teníase humana, investimentos em saneamento básico e em educação sanitária, e efetiva inspeção e controle dentro dos frigoríficos. A condenação total e parcial das carcaças baseia-se na presença e viabilidade dos cisticercos, podendo-se fazer o aproveitamento condicional mediante submissão a tratamento por calor, frio ou salga.
Créditos: Letícia Taguchi e Matheus Cardoso